Nesta categoria, apresentaram-se 9 meninas em Santiago, com a Matilde e a Catarina em representação de Portugal.No quadro principal só havia lugar para 8, sendo por isso necessário disputar o único lugar livre no quadro. A sorte ditou que apenas a Matilde jogasse, defrontando a campeã Galega, Sabela Rebollo para apurar quem entrava para o quadro.
A Matilde entrou bem no jogo, vencendo por 3-0 o que lhe proporcionaria defrontar no dia seguinte a cabeça de série nrº1 Iria Rodriguez.
Na primeira ronda do quadro, A Matilde perdeu 3-0 com a Iria e a mesma sorte teve a Catarina Neves, que por sua vez defrontou a cabeça de série nrº2 Inês Gomes vindo a perder também por 3-0.
Caíram então as duas numa poule de 5 jogadoras que iriam disputar do 5º ao 9º lugar.
No 1º jogo da poule voltaram a defrontar-se a Matilde e a Sabela, com a Sabela menos nervosa conseguindo ganhar dois sets, mas impondo-se novamente a Matilde agora por 3-2.
Mais tarde foi a vez da Catarina defrontar a Sabela, perdendo por 3-0.
Seguiram-se os jogos entre a Matilde e a Thais Quevedo (Canárias), ganhando por 3-0 e entre a Catarina e a Thais Quevedo (Canárias), perdendo por 3-0.
De seguida a Matilde defrontou a Catarina, levando a melhor por 3-0. Por último, a Matilde defrontou a Laura Andres (Vigo) e com grande apoio da torcida portuguesa ganhou por 3-2, assegurando assim o melhor lugar da poule, ficando com o 5º lugar.
O jogo da Catarina com a Laura Andres não se realizou, ficando assim a Catarina no 9º lugar.
Dos 6 jogos realizados pela Matilde, apenas perdeu o jogo com a vencedora do torneio e campeã de Espanha a Iria Rodriguez.
José Ribas
Nota: Por lapso, o autor refere-se à jogadora Catarina Nunes como Catarina Neves. Aqui fica a correcção.
Foto: Matilde e Catarina
2 comentários:
Foi um momento de grande aprendizagem para todos os jovens, este torneio em Santiago.
... E de superação de dificuldades que decorrem da falta de oportunidade de encontrar em Portugal momentos de partilha e de participação em torneios com maior número de participantes, em especial para as atletas femininas.
Foi notório o processo de maturação que Matilde tem desenvolvido - a que não é alheia a oportunidade de participar em vários torneios - e que lhe permitiu conseguir um maior domínio de jogo e também das emoções.
Parabéns Matilde!
É bom ver como, com um modo aparentemente discreto de estar, consegue surpreender e superar a pressão dos resultados ao longo das partidas em que participa.
Há que referir também, que houve mais uma participação neste Torneio, a de Sara Neves, que se ressentiu do facto de ter que integrar um grupo de atletas de idade superior - do sub-19 - por falta de n.º participantes suficiente para separar os 2 escalões.
Tal como Catarina Nunes (aproveito para frisar este é o apelido da Catarina), em Sara Neves foi também notório o peso da responsabilidade de representar o Portugal e a oportunidade de participar, pela primeira vez, em torneios internacionais realizados fora do país - uma vez que tinham já disputado a Copa Ibérica, no Porto, com aparente maior à vontade.
Mas, para além da qualidade reconhecida das atletas espanholas, puderam conhecer e apreciar atletas de mais países, de outros continentes e, se neste torneio a insegurança ainda condicionou a participação de ambas, em prestações futuras - depois deste momento alto de aprendizagem e de integração - muito haverá que esperar e exigir a estes novos nomes que a Federação Nacional de Squash, numa clara aposta em prestações futuras, teve a gentileza e ousadia de inscrever em torneios internacionais.
Farei uma adenda ao post que como verificado é da autoria de José Ribas.
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